II END - Encontro Nacional de Desastres da ABRHidro

Data: 15/12/2020 à 18/12/2020
Local: Virtual
ISSN: 2764-9040
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/iiend

AVALIAÇÃO DE HIDROGRAMAS DE RUPTURA PARA SIMULAÇÃO DA RUPTURA HIPOTÉTICA DA BARRAGEM DA PAMPULHA - MG

Código

II-END0143

Autores

LUAN MARCOS DA SILVA VIEIRA, LUIZ RAFAEL PALMIER, Nilo de Oliveira Nascimento, Julian Cardoso Eleutério

Tema

Falha e/ou rompimento de obras hidráulicas e suas consequências

Resumo

Ao se tratar de questões envolvendo rompimentos de barragens, alguns aspectos possuem grande importância, entre eles as consequências resultantes do acidente e o conhecimento prévio das áreas afetadas. O conhecimento prévio de áreas afetadas advém de estudos de ruptura hipotética de barragens, nos quais hidrogramas de ruptura são elaborados e propagados para determinação de valores como os tempos de chegada da onda de cheia, velocidades e profundidades de escoamento. O hidrograma de ruptura é uma das primeiras etapas de um estudo de ruptura e é fortemente influenciado por alguns fatores, entre eles: o hidrograma afluente ao reservatório, os níveis característicos do trânsito das cheias e o volume do reservatório. Vista a importância de representação de hidrogramas de ruptura mais realistas para estudos de ruptura de barragens, esta pesquisa avaliou hidrogramas de ruptura simulados a partir de diferentes modos de falha e durações de chuvas de projeto. As análises comparativas foram aplicadas em uma área de estudo que compreende a barragem da Pampulha, localizada no município de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. O trabalho se resumiu a duas etapas metodológicas. A primeira etapa do estudo consistiu na definição dos cenários de simulação, coleta e tratamento dos dados, e a segunda, na simulação dos hidrogramas de ruptura. Os principais resultados da avaliação mostraram que a duração para a qual o hidrograma de cheia ocasiona a máxima sobre-elevação do nível de água no reservatório pode não representar a crítica em relação à ocorrência de danos no vale a jusante.

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